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Line 1: Line 1:
-Agora vamos compreender a noção de derivada para funções de várias variáveis. Para começar considere caso das funções (curvas) com domínio de dimensão um e contra-domínio $  \mathbb{R}^n. $ Seja $  f : I \rightarrow \mathbb{R}^n, a \in I $, então já discutimos a diferenciabilidade de $  f $ em $  a $. De fato se $  f= (f_1, \cdots, f_n) $ então $  f^{'}(a)= (f_1^{'}(a), \cdots , f^{'}_n(a)). $ Físicamente, este "vetor" da derivada é o vetor da velocidade.+Agora vamos compreender a noção de derivada para funções de várias variáveis. Para começar considere caso das funções (curvas) com domínio de dimensão um (em \mathbb{R}) e contra-domínio $  \mathbb{R}^n. $ Seja $  f : I \rightarrow \mathbb{R}^n, a \in I $, lembre que já discutimos a diferenciabilidade de $  f $ em $  a $. De fato se $  f= (f_1, \cdots, f_n) $ então $  f^{'}(a)= (f_1^{'}(a), \cdots , f^{'}_n(a)). $ Fisicamente, este "vetor" da derivada é o vetor da velocidade.
  
 Agora considere uma função real $  f: S \subset \mathbb{R}^n \rightarrow \mathbb{R} $ e $  a \in \mathbb{R}^n \in S. $  Agora considere uma função real $  f: S \subset \mathbb{R}^n \rightarrow \mathbb{R} $ e $  a \in \mathbb{R}^n \in S. $ 
  
-Qual será  a definição da diferenciabilidade no ponto $  a $ ?+<color #22b14c>Qual será  a definição da diferenciabilidade no ponto $  a $ ?</color>
  
 {{ :derivadavarias-1.webp |}} {{ :derivadavarias-1.webp |}}
  
-Lembramos que a derivada era a taxa de variação da função com respeito da variação de sua variável. Agora a função tem variável com $  n $ coordenadas. Podemos pensar em variar cada coordenada e calcular a taxa de variação com respeito a cada coordenada. Fixamos $  1 \leq i \leq n $ e definimos a derivada parcial com respeito de i'ésima coordenada de $  f $ no ponto $  a=(a_1, \cdots, a_n) $+Lembremos que a derivada era a taxa de variação da função com respeito variação de sua variável. Agora a função tem variáveis com $  n $ coordenadas. Podemos pensar em variar cada coordenada e calcular a taxa de variação com respeito a cada coordenada. Fixamos $  1 \leq i \leq n $ e definimos a derivada parcial com respeito i-ésima coordenada de $  f $ no ponto $  a=(a_1, \cdots, a_n) $
  
 $  \frac{\partial f}{\partial x_i} (a) := \lim_{h \rightarrow 0}  \frac{f(a_1, a_2, \cdots, a_i+h, \cdots, a_n)}{h} $ $  \frac{\partial f}{\partial x_i} (a) := \lim_{h \rightarrow 0}  \frac{f(a_1, a_2, \cdots, a_i+h, \cdots, a_n)}{h} $
Line 13: Line 13:
 quando o limite acima existir. quando o limite acima existir.
  
-Exemplo: Considere a função $  f: \mathbb{R}^2 \rightarrow \mathbb{R}, f(x, y) = |xy|$ então verifique a diferenciabilidade parcial com respeito das variáveis no ponto $  (0, 0). $+<color #ed1c24>Exemplo:</color> Considere a função $  f: \mathbb{R}^2 \rightarrow \mathbb{R}, f(x, y) = |xy|$ então verifique a diferenciabilidade parcial com respeito das variáveis no ponto $  (0, 0). $
  
-vamos verificar se $  \frac{\partial f}{ \partial x} (0, 0) $ existe.+Vamos primeiramente verificar se $  \frac{\partial f}{ \partial x} (0, 0) $ existe.
  
 $  \lim_{h \rightarrow 0 } \frac{f(0+h, 0)}{h} = \lim_{h \rightarrow 0 } \frac{|h \times 0|}{h} = 0 $  $  \lim_{h \rightarrow 0 } \frac{f(0+h, 0)}{h} = \lim_{h \rightarrow 0 } \frac{|h \times 0|}{h} = 0 $ 
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 e de uma forma similar concluímos que $  \frac{\partial f}{ \partial y} (0, 0) = 0.  $ e de uma forma similar concluímos que $  \frac{\partial f}{ \partial y} (0, 0) = 0.  $
  
-CuidadoObserve que função $  x \rightarrow |x|$ não é diferenciável no ponto $  x=0. $+**Cuidado!** Observe que função $  x \rightarrow |x|$ não é diferenciável no ponto $  x=0. $
  
-Exemplo: Calcule $  \frac{\partial f}{\partial x} (0, 0) $ se $  f(x, y)= cos(xy) + e^y. $+<color #ed1c24>Exemplo:</color> Calcule $  \frac{\partial f}{\partial x} (0, 0) $ se $  f(x, y)= cos(xy) + e^y. $
  
-Observe que para calcular derivada parcial com respeito a variável $  x $ podemos considerar $  y $ como um número constante. Portanto +Observe que para calcular derivada parcial com respeito a variável $  x $ podemos considerar $  y $ como um número constante. Portanto 
  
 $  \frac{\partial f}{\partial x} (x, y) = -ysen(xy). $ Agora substituindo $  (x, y)= (0, 0) $ obtemos que $  \frac{\partial f}{\partial x} (0, 0)=0.$ $  \frac{\partial f}{\partial x} (x, y) = -ysen(xy). $ Agora substituindo $  (x, y)= (0, 0) $ obtemos que $  \frac{\partial f}{\partial x} (0, 0)=0.$
  
-E as aproximações lineares?+<color #22b14c>E as aproximações lineares?</color>
  
-Lembramos que no curso de cálculo de uma variável, definimos derivada da função e relacionamos com aproximação linear: Seja $  f : I \subset \mathbb{R} \rightarrow \mathbb{R} $ diferenciável num ponto $  a $ no interior de $  I $ com derivada $  f^{'}(a) $ então definimos $  L(x)= f^{'}(a)x $ e observem que $  L: \mathbb{R} \rightarrow \mathbb{R} $ é uma transformação linear, representada de forma matricial simples $  [f^{'}(a)] $ (matriz $  1\times1 $.) A definição da derivada é de tal forma que $  f(a+h)=f(a) + L(h) + E(h)$ onde $  E $ é função de erro de estimativa linear e +Lembremos que no curso de cálculo de uma variável, definimos derivada da função e relacionamos com aproximação linear: Seja $  f : I \subset \mathbb{R} \rightarrow \mathbb{R} $ diferenciável num ponto $  a $ no interior de $  I $ com derivada $  f^{'}(a) $ então definimos $  L(x)= f^{'}(a)x $ e observem que $  L: \mathbb{R} \rightarrow \mathbb{R} $ é uma transformação linear, representada de forma matricial simples $  [f^{'}(a)] $ (matriz $  1\times1 $.) A definição da derivada é de tal forma que $  f(a+h)=f(a) + L(h) + E(h)$ onde $  E $ é função de erro de estimativa linear e 
  
 $  \lim_{h \rightarrow 0} \frac{E(h)}{h} =0. $ $  \lim_{h \rightarrow 0} \frac{E(h)}{h} =0. $
Line 39: Line 39:
 $  \lim_{x \rightarrow a} \frac{f(x)-f(a)- L(x-a)}{x-a} =0. $ $  \lim_{x \rightarrow a} \frac{f(x)-f(a)- L(x-a)}{x-a} =0. $
  
-ou geometricamente falando: A função $  f $ função afim (é um pouco injusto (matemáticamente) falar de aproximação linearseria melhor falar aproximação afim) $  g$$  g(x)=f(a)+ L(x-a) $ são tangentes no ponto $  a. $+ou geometricamente falando: A função $  f $ é uma função afim (é um pouco injusto (matematicamente) falar de aproximação linearseria melhor falar aproximação afim) $  g$ tal que $  g(x)=f(a)+ L(x-a) $ são tangentes no ponto $  a. $
  
-Este ponto de vista nós permite generalizar a definição de derivada e aproximações para dimensões mais altas.+Este ponto de vista nos permite generalizar a definição de derivada e aproximações para dimensões mais altas.
  
-Definição: Uma função $  f: S \subset \mathbb{R}^n \rightarrow \mathbb{R} $ é diferenciável em $  a $ no interior de $  S $ se existir uma função linear $  L: \mathbb{R}^n \rightarrow \mathbb{R} $ tal que +**Definição:** Uma função $  f: S \subset \mathbb{R}^n \rightarrow \mathbb{R} $ é diferenciável em $  a $ no interior de $  S $ se existir uma função linear $  L: \mathbb{R}^n \rightarrow \mathbb{R} $ tal que 
  
 $  \lim_{x \rightarrow a} \frac{\|f(x)-f(a)- L(x-a)\|}{\|x-a\|} =0. $ $  \lim_{x \rightarrow a} \frac{\|f(x)-f(a)- L(x-a)\|}{\|x-a\|} =0. $
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 {{ :derivadavarias-2.webp |}} {{ :derivadavarias-2.webp |}}
  
-"Claro", quem poderia ser?! é a transformação linear $   T : \mathbb{R}^n \rightarrow \mathbb{R}$ cuja representação matricial é $   [ \frac{\partial f}{\partial x_1}(a), \cdots,  \frac{\partial f}{\partial x_n}(a)  ]$. +"Claro", quem poderia ser?! É a transformação linear $   T : \mathbb{R}^n \rightarrow \mathbb{R}$ cuja representação matricial é $   [ \frac{\partial f}{\partial x_1}(a), \cdots,  \frac{\partial f}{\partial x_n}(a)  ]$. 
  
-** +**Vamos explicar isto um pouco melhor...**
-Vamos explicar isto um pouco melhor...**+
  
-Ou seja não tem como escapar das derivadas do cálculo 1. Precisamos calcular n derivadas e listar numa linha e essa será  a derivada da função $   f.$ +Ou sejanão tem como escapar das derivadas do cálculo 1. Precisamos calcular n derivadas e listar numa linha e essa será  a derivada da função $   f.$ 
  
-Exemplo: Considere $   f: \mathbb{R}^2 \rightarrow \mathbb{R}, f(x, y)= x^2 -y^2.$ Assumimos que $   f$ é diferenciável no ponto $   (2,1)$ e vamos achar equação do plano tangente ao gráfico dessa função no ponto $   (2, 1, 3). $+<color #ed1c24>Exemplo:</color> Considere $   f: \mathbb{R}^2 \rightarrow \mathbb{R}, f(x, y)= x^2 -y^2.$ Assumimos que $   f$ é diferenciável no ponto $   (2,1)$ e vamos achar equação do plano tangente ao gráfico dessa função no ponto $   (2, 1, 3). $
  
-Precisamos calcular a matriz derivada da função no ponto $   (2,1) $ que denotamos por $   L $.  +Precisamos calcular a matriz derivada da função no ponto $   (2,1) $ que denotamos por $L $.  
  
 $   [L] =  [\frac{\partial f}{\partial x}(2, 1), \frac{\partial f}{\partial y}(2, 1)] = [4, -2]. $ $   [L] =  [\frac{\partial f}{\partial x}(2, 1), \frac{\partial f}{\partial y}(2, 1)] = [4, -2]. $
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 De fato $   \frac{\partial f}{\partial x} = 2x$ e $   \frac{\partial f}{\partial y}=-2y.$ De fato $   \frac{\partial f}{\partial x} = 2x$ e $   \frac{\partial f}{\partial y}=-2y.$
  
-Então a aproximação linear é dada por $   f(2, 1)+ L(x-2, y-1) = 3 + 4(x-2) -2(y-1).$ +Então a aproximação linear é dada por $   f(2, 1)+ L(x-2, y-1) = 3 + 4(x-2) -2(y-1)$ e a equação do plano tangente é dada por $   z= 3 + 4(x-2) -2(y-1). $ 
  
-equação do plano tangente é dada por $   z= 3 + 4(x-2) -2(y-1). $ +O exemplo abaixo mostra que apenas verificar existência das derivadas parciais não é suficiente para provar a diferenciabilidade da função num pontoIsto é de se esperar, pois temos infinitas direções pelas quais podemos aproximar um ponto e as derivadas parciais apenas consideram um número finito de direções ($n$ direções para calcular derivada de uma função de $\mathbb{R}^n$ em $\mathbb{R}$.)
  
-O exemplo abaixo mostra que apenas verificar a existência das derivadas parciais não é suficiente para diferenciabilidade da função num ponto. Isto é de esperar, pois temos infinitas direções pelas quais podemos aproximar um ponto e as derivadas parciais apenas consideram um número finito de direções ($   n$ direções para calcular derivada de uma função $   \mathbb{R}^n$ em $   \mathbb{R}$.) +<color #ed1c24>Exemplo:</color> Considere $   f: \mathbb{R}^2 \rightarrow \mathbb{R}, f(x, y)= \frac{x^2y}{x^2+y^2}, (x, y) \neq (0, 0) $ e definimos $   f(0, 0)=0. $ Então 
- +
-Exemplo: Considere $   f: \mathbb{R}^2 \rightarrow \mathbb{R}, f(x, y)= \frac{x^2y}{x^2+y^2}, (x, y) \neq (0, 0) $ e definimos $   f(0, 0)=0. $ Então +
  
 $   \frac{\partial f}{\partial x} (0, 0) = \lim_{h \rightarrow 0} \frac{f(0+h, 0) - f(0, 0)}{h} = \lim_{h \rightarrow 0} \frac{0}{h}=0. $ $   \frac{\partial f}{\partial x} (0, 0) = \lim_{h \rightarrow 0} \frac{f(0+h, 0) - f(0, 0)}{h} = \lim_{h \rightarrow 0} \frac{0}{h}=0. $
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 De uma forma similar podemos ver que $   \frac{\partial f}{\partial x} (0, 0)=0.$ Portanto as derivadas parciais existem. Agora vamos verificar diferenciabilidade da $   f $ no ponto $   (0, 0). $ De uma forma similar podemos ver que $   \frac{\partial f}{\partial x} (0, 0)=0.$ Portanto as derivadas parciais existem. Agora vamos verificar diferenciabilidade da $   f $ no ponto $   (0, 0). $
  
-Observe que se $   f $ for diferenciável no ponto $   (0, 0) $ então sua derivada deve ser transformação linear nula $   L= [0, 0]. $ Porém, +Observe que se $   f $ for diferenciável no ponto $(0, 0) $ então sua derivada deve ser transformação linear nula $   L= [0, 0]. $ Porém, 
  
-$   \lim_{(x, y) \rightarrow (0, 0)} \frac{|f(x, y) - f(0, 0) - L(x, y)|}{\|(x, y)\|} = \lim_{(x, y) \rightarrow (0, 0)} \frac{x^2y}{(x^2+y^2) \sqrt{x^2+y^2}}  $ não existe (considere direções diferentes para aproximar ao orígem) . Se a função fosse diferenciável, este limite deveria ser zero.+$   \lim_{(x, y) \rightarrow (0, 0)} \frac{|f(x, y) - f(0, 0) - L(x, y)|}{\|(x, y)\|} = \lim_{(x, y) \rightarrow (0, 0)} \frac{x^2y}{(x^2+y^2) \sqrt{x^2+y^2}}  $ não existe (considere direções diferentes para se aproximar da origem) . Se a função fosse diferenciável, este limite deveria ser zero.
  
-Uma interpretação geométricaConsidere coordenadas polares $   (r, \theta) $ e a regra função será dada por $   f(r, \theta) = r cos^2 (\theta) sen(\theta). $ Observe que fixando $   \theta $ obteremos $   z=r cos^2(\theta) sen(\theta) $ que mostra que a semi-reta está totalmente dentro do gráfico da função. Considerando $   \theta+ \pi $ obteremos reta inteira no gráfico. Assim concluímos que a superfície gráfico da $   f $ é formada por retas. entre essas retas temos dois eixos $   x, y. $ Bastaria colocar $   \theta=0, \frac{\pi}{2} $ e obtemos $   z=0. $ Portanto os dois eixos estão dentro do gráfico e se o plano tangente existir deve coincidir com plano $   xy. $ Porém para retas exceto eixos $   x, y $ temos $   cos^2(\theta) sen(\theta) \neq 0 $  e a reta $   z=rcos^2(\theta) sen(\theta)  $ não é tangente a superfície. +=====Uma interpretação geométrica===== 
 + 
 +Considere coordenadas polares $   (r, \theta) $ e a regra da função dada por $   f(r, \theta) = r cos^2 (\theta) sen(\theta). $ Observe que fixando $   \theta $ obteremos $   z=r cos^2(\theta) sen(\theta) $ que mostra que a semirreta está totalmente dentro do gráfico da função. Considerando $   \theta+ \pi $ obteremos reta inteira no gráfico. Assim concluímos que a superfície gráfico da $   f $ é formada por retas. Entre essas retas temos dois eixos $   x, y. $ Bastaria colocar $   \theta=0, \frac{\pi}{2} $ e obtemos $   z=0. $ Portanto os dois eixos estão dentro do gráfico e se o plano tangente existir deve coincidir com plano $   xy. $ Porém para retas exceto eixos $   x, y $ temos $   cos^2(\theta) sen(\theta) \neq 0 $  e a reta $   z=rcos^2(\theta) sen(\theta)  $ não é tangente a superfície. 
  
 A superfície do gráfico da função no ponto $   (0, 0, 0)$ não tem plano tangente. Quando a função é diferenciável, temos um plano tangente. A superfície do gráfico da função no ponto $   (0, 0, 0)$ não tem plano tangente. Quando a função é diferenciável, temos um plano tangente.
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-Ainda Derivada:+**Ainda sobre derivadas:**
  
 Em geral se $  f: S \subset \mathbb{R}^n \rightarrow \mathbb{R}^m$ e $  a \in S$ um ponto do interior então a derivada (se existir) é uma transformação linear $  Df(a): \mathbb{R}^n \rightarrow \mathbb{R}^m$ e pode ser representada por uma matriz $  m \times n.$  Em geral se $  f: S \subset \mathbb{R}^n \rightarrow \mathbb{R}^m$ e $  a \in S$ um ponto do interior então a derivada (se existir) é uma transformação linear $  Df(a): \mathbb{R}^n \rightarrow \mathbb{R}^m$ e pode ser representada por uma matriz $  m \times n.$ 
  
-De fato $  f(x_1, \cdots, x_n) = (f_1(x_1, \cdots, x_n), \cdots, f_m(x_1, \cdots, x_n)).$ Assim a derivada +De fato $  f(x_1, \cdots, x_n) = (f_1(x_1, \cdots, x_n), \cdots, f_m(x_1, \cdots, x_n)).$  
 + 
 +Assim a derivada 
  
 $  Df(a)= [L]_{ij}, \frac{\partial f_i}{\partial x_j} (a) = L_{ij}.$ $  Df(a)= [L]_{ij}, \frac{\partial f_i}{\partial x_j} (a) = L_{ij}.$
  
-Por exemplo  considere $  f(x, y)= (x^2+y^2, xy)$ então:+Por exemploconsidere $  f(x, y)= (x^2+y^2, xy)$então:
  
 $  Df(a_1, a_2) = \begin{bmatrix} 2a_1 & 2a_2 \\ a_2& a_1 \end{bmatrix}$. $  Df(a_1, a_2) = \begin{bmatrix} 2a_1 & 2a_2 \\ a_2& a_1 \end{bmatrix}$.
  
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