Prazo para entregar 15 de Dezembro.
1. Seja f:U⊂Rm→Rn uma função diferenciável com Dfa injetiva para todo a∈U. Mostre que gráfico de f é uma superfície e ache sua dimensão. Ache uma base para espaço tangente de um ponto específico no gráfico.
2. Podemos cobrir a faixa de Moebius com duas cartas de parametrização? Qual é a condição para que uma superfície que possui um atlas com duas cartas seja orientável?
3. (Partição de unidade) Seja A⊂Rn e O uma cobertura de A por conjuntos abertos. Então prove que existe uma coleção Φ de funções ϕ∈C∞ definidas num aberto contendo A satisfazendo seguintes propriedades:
- Para todo x∈A,0≤ϕ(x)≤1
- Para todo x∈V existe uma vizinhança V tal que exceto um número finito de ϕ's toda função em Φ se anula em V.
- ∑ϕ∈Φϕ(x)=1. Observe que pelo segundo item essa soma é finita.
- Para todo ϕ∈Φ existe U∈O tal que ϕ=0 fora de um conjunto fechado dentro de U.
Para resolver exercício veja livro de Spivak (Calculus on manifolds) e tenta completar os passos que ele não demonstra e deixa como exercício.
4. Seja M⊂Rn uma hiperfície orientável. Mostre que existe A⊂Rn e uma função diferenciável g:A→R tal que M=g−1(0). Dicas (Spivak): Primeiramente prove isto localmente (lembrem que nossa definição de superfície já implicava essa parte local) e ai use partição de unidade e orientação para completar a demonstração.
Prazo de entrega 27 de novembro, 23:59. Exercícios 8 e 9 do livro do Manfredo.
Prazo de entrega: 21/10, 23:59
1. Seja ϕ1,⋯,ϕk 1−formas. Mostre que ϕ1∧⋯∧ϕk(v1,⋯,vk)=det[ϕi(vj)].
2. Dado k−forma ω em Rn definimos (n−k)−forma ∗ω como a seguir: ∗(dxi1∧⋯∧dxik)=(−1)σdxj1∧⋯∧dxjn−k onde i1<i2⋯<ik e j1<j2⋯<jn−k e σ é a permutação correspondente ao arranjo (i1,i2,⋯,j1,⋯,jn−k). Extendemos ∗ de forma linear ao conjunto de todas as k−formas. Esse operador é chamado de Hodge *.
- Se ω=a1dx1+a2dx2 é 1−forma em R2 então ∗ω=a1dx2−a2dx1.
- ∗∗ω=(−1)k(n−k)ω.
3. Seja f:Rn→R diferenciável dada por f(x1,⋯,xn)=(y1,⋯,ym). Seja ω=dy1∧⋯,∧dyn. Mostre que (f∗ω)p=det(Dfp)dx1∧⋯∧dxn
4. Um campo vetorial v em Rn pode ser visto como uma função v:Rn→Rn. Definimos div(v)(p)=tr(Dvp).
- Mostre que se v=∑aiei então div(v)=∑∂ai∂xi
- Se ω for 1−forma diferencial obtida pelo campo v e o produto interno usual (i.e ωp(w)=<v(p),w>) e η a forma de volume em Rn (η(e1,⋯,en)=1 para ei base canonica)então d(∗ω)=(div(v))η
Entregar até 25 de setembro 23:59
1. Seja ω∈Λ2(V∗). Por definicão o posto de ω é k se ωk≠0,ωk+1=0. Mostre que se ω=e1∧f1+⋯+ek∧fk,ei,fi∈V∗ então posto de ω é menor ou igual a k. Dê exemplo para casos que ocorre igualdade.
Um k−tensor é simétrico se Tσ=T para todo σ∈Sk. Denotamos por Sk(V) todos os k−tensores simétricos.
2. Mostre que Sk(V)<Ik(V) e dê exemplo que Sk(V)≠Ik(V).
3. Calcule dim(Sk(V)).
4. Seja f∈Ar−1(V), (r−1)− linear e alternada. Defina g∈Lr(V) pondo g(x1,⋯,xr)=∑ri=1(−1)if(x1,⋯,^xi,⋯,xr).xi, onde ^xi significa omissão de xi. Prove que g∈Ar(V).
5. Seja V um espaço vetorial de dimensão n e W<V subespaço de dimensão k. Considere U=V/W que tem dimensão n−k. Sejam i:W→V inclusão e π:V→U a projeção natural. Suponhamos que U e V estão orientadas. Seja μ∈Λn−k(V∗)+ e ω∈Λn(V∗)+. Mostre que existe ν∈Λk(V∗) tal que π∗μ∧ν=ω. Além disto i∗ν não depende de ν e pertence a Λk(W∗)+.
Entregar até 06 de setembro 23:59.
1. Seja V um espaço vertorial e (V∗)∗ é o dual duplo. Para todo v∈V defina evv:V∗→R de seguinte maneira: evv(l):=l(v). Mostre que ev:V→(V∗)∗,ev(v):=evv é um isomorfismo quando dim(V)<∞.
2. Seja W<V (dim(V)<∞) e W⊥:={l∈V∗:l(w)=0,para todow∈W}. Mostre que W⊥ é um subespaço de dimensão dim(V)−dim(W).
3. Sejam V,V′ espaços vetoriais e A:V→V′ linear. Mostre que se W<Ker(A) então existe uma transformação linear B:V/W→V′ tal que A=B∘π. Quando B é injetora? Prove.
4. Seja W<V e dim(V)<∞ e i:W⊥→V∗ a inclusão. Portanto definimos i∗:(V∗)∗→(W⊥)∗ Agora podemos definir i∗∘ev:V→(W⊥)∗. Mostre que essa transformação é sobrejetora e seu núclero é W. Agora usando exercício anterior mostre que existe uma bijeção natural entre V/W e (W⊥)∗.