===== Não existe $f : \mathbb{R} \rightarrow \mathbb{R}^2$ contínua e bijetora ===== **Exercicío 7.2.22** Suponha $f(x)$ seja tal função. Observe que cada $A_{n}=f([−n,n])$ é um conjunto compacto, com $\cup A_{n}=\mathbb{R}^n$. Pelo teorema da categoria de Baire, existe um tal $A_{n}$ que contém uma bola fechada $B$. Por $[−n,n]$ ser compacto, a imagem de qualquer subconjunto relativamente fechado de $[−n,n]$ é compacto e, portanto, fechado. Por isso $f^{−1}$ é contínuo quando restrito a $A_{n}$ e, portanto, quando restrito a $B$. Então, em particular $f^{−1}(B)$ é um subconjunto conexo de $\mathbb{R}$. Uma vez que todos os subconjuntos conexos de $\mathbb{R}$ são intervalos, $f^{−1}(B)$ é um intervalo fechado $I$. Seja ${x}$ qualquer ponto no interior de $B$ de tal modo que $f^{−1}(x)$ não é um ponto final de $I$. Então $B−{x}$ ainda é conexo, mas $f^{−1} (B−{x})$ é a união de dois intervalos disjuntos, que não são conexos. Pois $f^{−1}$ quando restrito a $B−{x}$ é contínuo, **você tem uma contradição.**