Diferenças
Aqui você vê as diferenças entre duas revisões dessa página.
| Ambos lados da revisão anterior Revisão anterior Próxima revisão | Revisão anterior | ||
| grafos:konigtheorem [2023/02/21 15:43] – piva | grafos:konigtheorem [2023/03/03 15:48] (atual) – edição externa 127.0.0.1 | ||
|---|---|---|---|
| Linha 1: | Linha 1: | ||
| - | ==== O Teorema de König ==== | + | ==== Teorema |
| O seguinte teorema caracteriza a cardinalidade máxima de um emparelhamento em um grafo por um tipo de condição de dualidade. | O seguinte teorema caracteriza a cardinalidade máxima de um emparelhamento em um grafo por um tipo de condição de dualidade. | ||
| <WRAP round box 100%> | <WRAP round box 100%> | ||
| - | === Teorema de König === | + | === Teorema |
| A maior cardinalidade de um [[.matching | emparelhamento]] num grafo [[defbipartite | bipartido]] $G$ é a menor cardinalidade de um conjunto de vértices que | A maior cardinalidade de um [[.matching | emparelhamento]] num grafo [[defbipartite | bipartido]] $G$ é a menor cardinalidade de um conjunto de vértices que | ||
| cobre as arestas. | cobre as arestas. | ||
| Linha 12: | Linha 12: | ||
| // | // | ||
| - | Considere um grafo $G=(V,A)$ bipartido, com bipartição $\{B,C\}$. Seja $M$ um emparelhamento de $G$ de máxima cardinalidade. Para toda aresta de $M$, escolheremos uma de suas extremidades: | + | Considere um grafo $G=(V,E)$ bipartido, com bipartição $\{A,B\}$. Seja $M$ um emparelhamento de $G$ de máxima cardinalidade. Para toda aresta de $M$, escolheremos uma de suas extremidades: |
| - | Perceba que qualquer conjunto de vértices que cobre $E$ deve também cobrir $M$, ou seja, a cardinalidade mínima de tal conjunto é $|M|$. Como $|U|=|M|$, basta mostrar que $U$ cobre $E$. | + | {{ : |
| - | Perceba, também, que se algum caminho alternante termina em $b\in B$, então $b\in U$, pois caso contrário teríamos um [[matching_alternatingpaths | caminho ampliador]], | + | Perceba |
| Com $a\in A$ e $b\in B$, seja $ab\in E$ uma aresta qualquer. Se $a\in U$, terminamos. Caso contrário, é suficiente mostrar que existe algum caminho alternante que termina em $b$. Com $a\notin U$, ou $a$ está emparelhado ou não está. Se não estiver, $ab$ é um caminho alternante que acaba em $b$, e terminamos. Se $a$ estiver emparelhado, | Com $a\in A$ e $b\in B$, seja $ab\in E$ uma aresta qualquer. Se $a\in U$, terminamos. Caso contrário, é suficiente mostrar que existe algum caminho alternante que termina em $b$. Com $a\notin U$, ou $a$ está emparelhado ou não está. Se não estiver, $ab$ é um caminho alternante que acaba em $b$, e terminamos. Se $a$ estiver emparelhado, | ||